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Após receber pedido de defensores da causa animal e criadores dessa raça, Adriana Borgo apresentou o Projeto de Lei 589/2020, que pretende tornar o Fox Paulistinha (Terrier Brasileiro) “Animal Símbolo”, além de patrimônio cultural e genético do nosso estado de São Paulo.

A história do Fox Paulistinha:
Existem algumas teorias da origem da raça:

1.ª Teoria
A que consta no padrão oficial da raça terrier brasileiro, diz que descendem de cães do tipo terrier trazidos da Europa pelas
esposas dos filhos de fazendeiros, que muito comumente, a partir de meados do século XIX e início do século XX, iam estudar na Europa, e quando retornavam, muitas vezes casados, teriam trazido estes pequenos cães, que eram muito comuns entre as famílias mais abastadas de Londres e Paris nesta época. Possivelmente eram das raças parson russel terrier, jack russel  terrier e fox terrier de pelo liso, que eram raças muito comunsna Inglaterra neste período. E estes cães ao cruzarem com cães das fazendas no Estado de São Paulo e no campo sendo aproveitados na caça, na guarda e em menor escala no pastoreio de ovelhas, teriam criado em poucas gerações uma nova raça.
Com o desenvolvimento das grandes cidades, os fazendeiros e suas famílias migraram para os grandes centros urbanos, desta forma o fox paulistinha sofreu outra mudança de ambiente que teria contribuído em sua formação. Onde inclusive teve a importante função de guardar as mercadorias dos armazéns da ação predatória de roedores e guardar as residências de seus tutores.
Diz a lenda que o bandido da luz vermelha ( notório marginal que aterrorizou São Paulo nos anos 50, em declarações aos jornais quando foi preso disse que só não roubava casas que eram protegidas pelos pequenos e valentes Foxs Paulistinhas que desconheciam o tamanho e enfrentavam o vilão fazendo muito barulho e lutando bravamente).

2.ª Teoria
Há outra hipótese bem forte e com dados históricos que diz que cães de tipo terrier, sem precisão de raça definida, viajavam como caçadores de ratos em navios mercantes, principalmente nos ingleses, desde o século XIX. Os cães teriam sido tripulação fixa nestas embarcações devido ao receio que a população europeia tinha da peste negra, sendo que os cães ajudavam no controle dos ratos. E ao aportarem em portos brasileiros, especialmente em Santos, teriam cruzado com cães locais adaptados as características ambientais brasileiras, e assim acredita-se que o terrier brasileiro teria se originado.
Esse mesmo processo teria criado outras raças em outros países. Uma ultima hipótese menos difundida diz que o terrier
brasileiro é um cão autóctone da região onde é hoje o Estado de São Paulo.

3.ª Teoria
Ainda há uma outra hipótese mais plausível do ponto de vista fenotípico da raça, que diz que os cães “terrier” espanhóis
“ratonero bodeguero andaluz” e “ratonero valenciano” sejam os verdadeiros ancestrais do terrier brasileiro, os quais estão
relacionados ao fox terrier. O “perro ratonero mallorquín” é outra raça espanhola relacionada a estas duas já mencionadas.
Estas duas raças espanholas são extremamente semelhantes ao terrier brasileiro, sendo verdadeiros sósias, muito mais
semelhantes do que as raças britânicas citadas anteriormente. Por isso, aliando a História do Brasil, esta teoria diz que ao
invés dos cães britânicos, o terrier brasileiro descenda principalmente destes dois cães espanhóis que muito provavelmente
teriam chegado em massa ao Brasil nos navios da Espanha entre 1580 e 1640, época da União Ibérica, quando a Espanha
e Portugal estavam unidas politicamente em um só reino, assim como todas as suas colônias de ultramar, incluindo o Brasil; ou até mesmo depois deste período.

No tocante a aspectos históricos, hoje admitimos que há fortes indícios de que efetivamente cães de tipo terrier, sem
precisão de raça definida, viajavam como ratoneiros nos navios mercantes, principalmente nos ingleses, desde o século XIX. Se estima que tais cães teriam sido acasalados com outros cães autóctones e dado origem ao Terrier Brasileiro (Na região do Estado de São Paulo).

O Terrier Brasileiro (ou Fox Paulistinha) foi adaptado tanto ao campo como ao meio urbano. No meio urbano teve a importante função de guardar as mercadorias dos armazéns da ação predatória de roedores e, no meio rural, também com eficiência, passou a desempenhar atividades de caça e, inclusive, a de boiadeiro junto aos rebanhos.

Uma outra hipótese menos difundida diz que o terrier brasileiro ( Fox Paulistinha) é um cão autóctone da região onde
é hoje o Estado de São Paulo e como antigamente os criadores davam preferência aos cães que fossem tricolores de preto, (branco, preto e vermelho ) diziam que o Fox Paulistinha tinha a cor do Estado de que era oriundo. Inclusive em 1998 o Fox Paulistinha virou selo dos Correios.

Segundo pesquisa, Nipper nasceu em 1884 em Bristol, Inglaterra, e morreu em setembro de 1895. de causas naturais.
Foi enterrado em Kingston upon Thames, na Clarence Street, um pequeno parque cercado por magnólias. Com o passar do tempo, na área foi construído o prédio do Lloyds Bank, que agora ocupa o lugar. No muro do banco, bem ao lado da entrada, há uma placa em homenagem a Nipper que permanece lá até hoje.

Em 10 de março de 2010, uma pequena estrada perto do local de descanso de Nipper em Kingston upon Thames foi
nomeada como Nipper Alley em homenagem ao seu residente. Também uma pequena estátua de Nipper pode ser vista
acima de uma porta do Merchant Venturers Building, na esquina do Park Row e da Woodland Road em Bristol.
Com a aprovação pelo Parlamento Paulista desta proposição, torna-se possível o necessário resgate da identidade cultural e histórica, a preservação da diversidade e da integridade do patrimônio genético animal contido no território paulista,
simbolizados pelo Cachorro Fox Paulistinha (Terrier Brasileiro).

Adriana Borgo defende a aprovação de seu Projeto de Lei: “Ele conquista a todos, com seu jeito inteligente, dócil e alegre. O Fox Paulistinha (ou, oficialmente “Terrier Brasileiro”) pode se tornar o “Animal Símbolo”, além de patrimônio cultural e genético do nosso estado de São Paulo, através do PROJETO DE LEI 589 de 2020, de minha autoria. O pedido desse projeto, foi dos Defensores da Causa Animal e Criadores dessa Raça. Obrigada por me escolherem como Parlamentar e mais, pela GRATIDÃO que demonstram em todas as lutas a favor dos animais, que travamos juntos! ”

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